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O que é reserva ovariana e como ela impacta a fertilidade?

  • Writer: fernanda imperial
    fernanda imperial
  • Feb 17
  • 2 min read

A reserva ovariana é um dos principais indicadores da fertilidade feminina. Ela representa a quantidade e qualidade dos óvulos disponíveis nos ovários ao longo da vida.


No momento do nascimento, uma menina possui cerca de 1 a 2 milhões de óvulos. Esse número já diminui para cerca de 300 a 400 mil na puberdade, e, ao longo da vida reprodutiva, apenas 300 a 500 óvulos serão ovulados. O restante é naturalmente absorvido pelo corpo.


A partir dos 35 anos, a redução da reserva ovariana se torna mais acelerada, tanto em quantidade quanto em qualidade, o que impacta diretamente as chances de uma gravidez natural e os resultados em tratamentos de reprodução assistida, como a Fertilização In Vitro (FIV). Após os 40 anos, a fertilidade diminui de forma mais acentuada, aumentando o risco de alterações cromossômicas nos óvulos.


🔎Existem exames específicos para avaliar a reserva ovariana, sendo os principais:


🔹Hormônio Anti-Mülleriano (AMH): um dos exames mais confiáveis, mede a quantidade de folículos em desenvolvimento nos ovários.


🔹Contagem de Folículos Antrais (CFA): feita por ultrassom transvaginal, avalia o número de pequenos folículos nos ovários, que indicam o potencial de resposta à estimulação ovariana.


🔹FSH (Hormônio Folículo-Estimulante) e Estradiol: dosados no início do ciclo menstrual, ajudam a identificar alterações hormonais que possam indicar uma baixa reserva.


Uma reserva ovariana baixa pode dificultar a concepção, mas isso não significa infertilidade.


Opções como o congelamento de óvulos, protocolos personalizados de estimulação ovariana e, em alguns casos, a ovodoação podem aumentar significativamente as chances de sucesso.


Se você está pensando em engravidar agora ou no futuro, agende sua consulta! 🤗


Dra. Fernanda Imperial | CRM 141770-SP


 
 
 

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