ICSI: Quando a precisão faz a diferença na Fertilização In Vitro
- fernanda imperial
- Oct 2
- 1 min read
A medicina reprodutiva está sempre avançando — e a técnica de ICSI é uma prova disso. Indicada principalmente em casos de infertilidade masculina, essa técnica pode parecer simples, mas envolve um processo de alta precisão e tecnologia.
ICSI é a sigla para Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide. Na prática, ao invés de permitir que os espermatozoides "nadem" até o óvulo em um meio de cultura, como ocorre na FIV convencional, aqui o embriologista injeta manualmente um único espermatozoide saudável dentro do óvulo, utilizando um microscópio de alta potência.
Essa abordagem é indicada em casos como:
- Baixa contagem de espermatozoides (oligozoospermia);
- Espermatozoides com baixa motilidade (astenozoospermia);
- Alterações na morfologia (teratozoospermia);
- Obstruções no canal deferente;
- Falhas em tentativas anteriores de FIV;
- Uso de espermatozoides congelados ou recuperados por punção testicular.
Segundo a Febrasgo, a ICSI tem sido uma aliada fundamental na superação de barreiras antes consideradas intransponíveis. E o mais interessante? Mesmo nos casos mais desafiadores, essa técnica pode proporcionar taxas de fertilização semelhantes às obtidas em condições ideais.
Mas vale lembrar: a indicação do procedimento deve sempre considerar o contexto clínico de cada casal. Nem sempre a melhor tecnologia é a mais indicada — por isso, a avaliação individualizada é fundamental.
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Dra. Fernanda Imperial | CRM 141770-SP
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