“Fui diagnosticada com falência ovariana precoce. E agora?”
- fernanda imperial
- Jun 16
- 2 min read
Receber o diagnóstico de falência ovariana precoce (FOP) pode ser um baque — especialmente para quem sonha em ser mãe. É comum que esse diagnóstico venha acompanhado de dúvidas, insegurança e um sentimento de perda. Mas, com a medicina reprodutiva avançando, é possível encontrar caminhos reais e respeitosos para continuar sonhando com a maternidade.
Segundo a Febrasgo, a FOP ocorre quando os ovários deixam de funcionar adequadamente antes dos 40 anos, resultando na redução significativa ou ausência da produção de óvulos e dos hormônios reprodutivos, como o estrogênio. Apesar de ser conhecida também como "menopausa precoce", a FOP é diferente: algumas mulheres ainda ovulam ocasionalmente e, em casos raros, podem até engravidar naturalmente.
A primeira etapa após o diagnóstico é entender que cada caso é único. Algumas mulheres ainda têm níveis hormonais que permitem tentativa de estimulação ovariana, outras precisarão considerar a ovodoação, técnica amplamente recomendada e segura, com excelentes taxas de sucesso na FIV.
Outras possibilidades incluem:
- Congelamento de óvulos (quando a reserva é identificada antes da falência total);
- FIV com óvulos doados, quando não há mais óvulos viáveis;
- Acompanhamento multidisciplinar, incluindo suporte psicológico, ginecológico e endocrinológico.
Não é o fim — é um novo começo!
Apesar do impacto emocional do diagnóstico, é importante lembrar que ser mãe continua sendo possível. A ovodoação, por exemplo, é uma alternativa que permite viver a gestação, construir vínculos desde o início da vida e formar uma família com amor e intencionalidade.
A falência ovariana precoce pode mudar os planos, mas não precisa apagar os sonhos.
💬 Se você recebeu esse diagnóstico ou tem dúvidas, agende uma consulta. Vamos conversar sobre as possibilidades e construir um plano de cuidado individualizado.
Dra. Fernanda Imperial | CRM 141770-SP







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