Congelamento de óvulos: por que cada vez mais mulheres estão optando por essa escolha?

A decisão de adiar a maternidade deixou de ser tabu e passou a ser realidade para muitas mulheres. Carreira, estabilidade emocional, ausência de parceiro ou mesmo a vontade de esperar mais um pouco são apenas alguns dos motivos que vêm levando mulheres a congelar seus óvulos. Mas afinal, o que está por trás dessa escolha?

A medicina reprodutiva tem avançado muito nos últimos anos, e uma das maiores conquistas foi permitir que mulheres preservem sua fertilidade por meio do congelamento de óvulos — técnica chamada de criopreservação de oócitos. Ela é indicada principalmente para aquelas que desejam adiar a gestação ou que têm alguma condição que possa comprometer sua reserva ovariana, como tratamentos oncológicos, endometriose ou histórico familiar de menopausa precoce.

De acordo com a Febrasgo, o ideal é realizar o congelamento até os 35 anos, já que a qualidade e a quantidade dos óvulos diminuem com a idade. A técnica oferece a possibilidade de planejar a maternidade sem abrir mão dos próprios projetos e do tempo necessário para estar pronta emocionalmente ou em um relacionamento saudável.

Mas o congelamento não é garantia de gravidez. O sucesso depende da qualidade dos óvulos coletados, da idade da mulher na época da criopreservação e da etapa de fertilização posterior, caso o tratamento de FIV seja necessário. Por isso, o aconselhamento médico individualizado é essencial.

Congelar óvulos é uma forma de se preparar para o futuro — com liberdade, autonomia e ciência a favor da sua fertilidade.

📌 Se você está considerando essa possibilidade ou quer entender se ela faz sentido para o seu momento de vida, converse com um especialista. A decisão é sua, mas a informação é a chave.a.

Dra. Fernanda Imperial | CRM 141770-SP

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